Comprar casa para renovar: Dicas para uma reforma bem-sucedida

3 aspectos fundamentais a ter em conta na compra de um imóvel para renovar

Se está a comprar uma casa para renovar, seja para morar ou para investimento, existem 3 aspectos fundamentais a considerar: o seu orçamento disponível, a dimensão de obras necessária e o potencial de valorização do imóvel.

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Comprar casa nova ou casa para renovar?

Num cenário em que não existe uma oferta muito alargada de novas construções para venda, o mercado mais comum é o dos imóveis usados. Existe ainda a possibilidade de que um imóvel que necessite de renovação apresente um preço de venda mais vantajoso do que um imóvel novo ou já renovado. No entanto, não é rigoroso que comprar um imóvel usado seja mais vantajoso que comprar um imóvel novo. Isso irá depender de vários factores.

Avalie a dimensão da obra e condicionantes

A renovação permite que possa adaptar a casa aos seus gostos, desejos e aspirações. Todavia, pode nem tudo ser maravilhoso, pelo que deve ter em consideração factores como o custo da obra, a localização do imóvel, o estado da infraestrutura do imóvel e as potenciais condicionantes legais que possam existir e que possam condicionar as adaptações e alterações que queira fazer no imóvel para o adaptar ao estilo e conforto actual (imóveis históricos, imóveis em localizações sujeitas a condicionalismos como a preservação de fachadas ou outros).

O estado em que estes imóveis se encontram no momento em que são colocados no mercado pode ir de bom a muito mau, a péssimo ou ruína. 

Considere o seu orçamento

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Tenha em consideração o seu orçamento, numa perspectiva o mais realista possível e contando sempre (sempre!) com os eventuais percalços que podem acontecer. 

Na avaliação dos custos, leve em conta não apenas o custo da obra e de projecto, mas também os de licenciamentos, autorizações, impostos, etc. E pondere sempre que o processo pode levar algum tempo, o que também irá representar alguns custos. 

Na determinação do custo da obra é prudente recorrer a profissionais familiarizados com aquele tipo de empreitada. Estes podem, numa fase ainda que inicial, dar uma estimativa do que a a obra poderá custar. 

Avalie o seu orçamento e as suas necessidades de financiamento ou não, assim como a urgência que tem na conclusão da obra. 

Factores a ter em conta relativamente ao imóvel: 

A verificação das infraestruturas do imóvel, fundações e telhado, canalização e sistema elétrico são inevitáveis e representam um factor importante no custo da obra. As Portas, janelas e caixilharia têm igualmente um peso relevante no valor da obra. Deve igaulmante ter em conta a optimização energética e esta representa normalmente um investimento relevante. 

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No caso de ruínas deve antecipadamente saber qual a dimensão de renovação permitida para aquele imóvel. Tal verificação deverá ser efectuada junto das autoridades municipais como a Câmara Municipal da localidade.  

O mesmo no que toca a edifícios que possam estar classificados como históricos ou em zonas de conservação histórica, relativamente aos quais podem existir limitações de alteração de fachada ou de estruturas.

O potencial de valorização do imóvel

De nada lhe adiantará investir na renovação de um imóvel que se encontre numa zona com pouco ou nenhum potencial de valorização urbana. 

É importante conhecer o bairro e a localidade ou tentar obter informações sobre aquela região, o ambiente, a segurança e o acesso a serviços, como lojas, hospitais, farmácias e outros serviços essenciais.

Na avaliação do potencial do imóvel deve ainda levar em consideração a qualidade dos materiais a aplicar na reforma, os quais irão influenciar na valorização do mesmo, especialmente numa perspectiva de venda após reforma. Deve procurar um equilíbrio já que de nada adiantará investir em materiais de luxo se o imóvel se encontrar numa zona de baixa valorização urbana. 

Na hipótese de reformar para venda deve ainda levar em consideração que o seu gosto e estilo pessoal podem não corresponder ao dos potenciais compradores. Pode ser mais seguro optar por um deseign mais neutro e universal, o que dará a possibilidade aos futuros proprietários de adaptarem ao seu gosto e necessidades pessoais. 

Resumindo…

É mais econômico comprar uma casa para renovar ou uma casa pronta?

Depende da localização, condição da propriedade e do mercado imobiliário. Geralmente comprar uma casa para renovar pode ser mais econômico, contudo é importante que faça uma análise cuidada dos custos antes de decidir.

Quais são os principais problemas estruturais a considerar antes de comprar uma casa para renovar?

Os principais problemas estruturais a considerar são problemas de fundações, estruturas, canalização, rede elétrica e  necessidades de isolamento. Deve ter especial cuidado com estes aspectos também por causa de garantir a segurança do imóvel.

Devo contratar profissionais para reformar minha casa?

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Indiscutívelmente, Sim! Deve contratar profissionais qualificados pois assim pode garantir que a reforma seja feita de acordo com as leis e normas locais e com respeito pelas regras de segurança e qualidade. Além disso, profissionais experientes podem ajudá-lo a evitar erros dispendiosos e , em suma, garantir que a reforma seja concluída com sucesso.

Conclusão

Com planejamento e pesquisa adequados, você pode transformar uma casa antiga em uma casa dos seus sonhos, mas deve fazer uma séria ponderação de todos este factores, pois assim evita surpresas e inconvenientes desagradáveis.

Se precisar de ajuda, não hesite em contactar-me. Envie-me um email ou deixe uma mensagem neste link.

“Life at Home Report 2033” – o relatório do Ikea sobre “a vida em casa”

O relatório do IKEA*

Foi divulgado o relatório do Ikea relativo ao ano 2022 sobre “a vida em casa”. Publicado anualmente desde 2014, no relatório é feita uma análise, com base em dados e entrevistas efectuadas em vários países da Europa, América, Ásia, sobre a forma como a “casa” é percepcionada e vivida pelas várias culturas e nos diversos momentos da vida sócio-política do país ou região.

É interessante perceber como, conforme a zona deste globo azul onde vivemos, o conceito, as preocupações e a vivência em “casa” se modificam, levando em conta factores como o clima, o desenvolvimento econômico, o nível de escolaridade da população e, surpreenda-se, até os hábitos alimentares.

Num mundo pós-pandemia, em que a casa foi “santuário” e refugio das famílias, o entendimento que temos sobre o que nos faz sentir em casa é o tema principal deste relatório.

4 em cada 10 pessoas disseram sentir-se menos positivas em relação à sua casa este ano do que no ano anterior.

Para a elaboração do relatório foram efectuadas 37.000 entrevistas em 37 países e a foi concluido que quanto mais a casa reflete quem nós somos, mais positivos nos sentimos relativamente à nossa vida nela.

6 em cada 10 pessoas manifestaram sentir que a casa era o reflexo de quem são, com excepção das pessoas mais jovens onde essa média cai para metade.

52% daqueles que considerem que a sua casa é reflexo da sua personalidade concordam com a casa é fonte de bem-estar mental, ao passo que apenas 30% dos que sentem que a casa não os reflete concordam com essa afirmação.

Ao contrário, também se conclui que a casa é causa de muitas preocupações e desconforto, já que 4 em 5 pessoas confessou sentir-se frustada por viver numa casa desarrumada e por limpar.

Uma das maiores preocupações verificadas foi a falta de espaço para arrumação e a acumulação de objectos. Na verdade, o consumismo das sociedades modernas leva à acumulação de objectos, muitas vezes sem qualquer significado emocional ou utilidade. E a acumulação de objectos supérfluos leva frequentemente à sensação e sobrecarga e à sensação de assoberbado.

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A imagem que decorre dos media

Globalmente, 48% das pessoas manifesta que a imagem passada pelos media não representa a sua vida em casa, já que essa imagem tende a mostrar um padrão que a sociedade qualifica como o “ideal”, mas que, em grande parte dos casos não corresponde à realidade (basta ver os programas de renovações de casas para se chegar a tal conclusão). De facto, as nossas casas devem ser um reflexo da nossa personalidade, das nossas vivências, dos nossos gostos e preferencias. Não um modelo saído de uma revista que nada tem a ver com a nossa forma de vida.

A sensação de casa está intimamente ligada à forma como nela encontramos aspectos do nosso dia-a-dia, através dos objectos pessoais e muitas vezes tão estimados e das coisas que apenas a nós dizem alguma coisa. E elas importam realmente, não pelo valor, mas pelo significado.

Photo by Kate Darmody on Unsplash

Lembre-se que a casa é sua, é o seu espaço, é o lugar para as coisas que fazem sentido para si.

As perspectivas para ano

Umas das constatações do relatório foi com a crescente preocupação com a situação económica, os rendimentos familiares e o impacto das alterações climáticas na forma como que perspectiva a vida em casa. A redução de rendimentos e da capacidade de compra e o impacto que se espera na vida das famílias, leva a concluir que as pessoas irão passar a fazer em casa algumas coisas que habitualmente faziam com frequência fora, como alguns hobbies, as refeições e celebrações e alguns divertimentos e férias.

E afinal… o que nos faz sentir em casa?

Tradicionalmente, a sensação de “casa” deriva do bastante do sentimento de conforto e segurança, da sensação de pertença e propriedade e da necessidade satisfeita de privacidade. Com a pandemia, acresceram duas necessidades adicionais ao conceito de casa: a sensação de prazer e de realização. Particularmente com o fenómeno que se alastrou e parece ter vindo para ficar de trabalho remoto a partir de casa.

A casa não tem de ser perfeita, nem imaculada, nem imutável no tempo. Deve ser agradável, confortável e funcional para quem vive nela.

Todos merecemos sentir-nos em casa na nossa casa e sentirmos que o espaço onde habitamos é uma continuação da nossa personalidade. è nela que somos quem somos, que rimos e choramos, que nos divertimos, que recebemos os amigos. É onde construimos a nossa família, onde celebramos as conquistas e lamentamos as derrotas. É onde somos o que formos, seja lá o que isso seja.

Casa arrumada é assim por Carlos Drummond de Andrade.

Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas…
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: Aqui tem vida…
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto…
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos… Netos, pros vizinhos…
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias… Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela…
E reconhecer nela o seu lugar.https://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Drummond_de_Andrade

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Onde não deve economizar quando remodela uma casa!

Neste artigo vamos falar sobre em que não deve economizar quando remodela uma casa e evitar os inconvenientes que, caso contrário, no futuro não o deixarão dormir tranquilo.

em que não deve economizar quando remodela uma casa e evitar os inconvenientes
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Se está nos seus planos fazer remodelações, à casa onde mora ou a imóveis que compra para investimento, deve ter em consideração que existem alguns materiais em que é realmente importante investir para garantir uma construção segura, fiável e duradoura.

Ainda que pretenda economizar ao máximo possível, poupar no que puder para maximizar o seu investimento e tornar a obra mais barata, lembre-se: o barato, normalmente, sai caro! Especialmente quando se poupa em materiais fundamentais para a segurança, fiabilidade e conforto.

Não poupe nas fundações e estrutura

A estrutura da casa é a base sobre a qual tudo é construído. É importante que as fundações e a estrutura sejam sólidas e resistentes. Não vale a pena economizar em materiais de construção e usar produtos de qualidade inferior pois isso pode resultar em problemas estruturais no futuro. E ninguém quer ter de lidar com este tipo de situação que, por regra, resultam bastante dispendiosas. 

Invista na Cobertura: 

O telhado é a primeira linha de defesa contra o clima e protege o resto da casa. Portanto, é importante escolher materiais de cobertura de qualidade que possam suportar as intempéries e proporcionar isolamento térmico e acústico. Um isolamento defeituoso no telhado resultará em infiltrações e danos nas paredes e isolamento, humidades e bolores e todos os inconvenientes que daí advém. 

Nunca poupar na Canalização!

em que não deve economizar quando remodela uma casa e evitar os inconvenientes
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A canalização é uma parte vital da casa, responsável pelo fornecimento de água e pela remoção de esgotos. Uma canalização de baixa qualidade pode resultar em vazamentos, danos à estrutura e problemas de saúde, daí que seja tão importante investir em materiais duráveis e confiáveis. 

A reputação de uma obra é rapidamente medida pela qualidade das torneiras, chuveiros e canalização já que estes são instrumentos de utilização diária e frequente. A falta de qualidade rapidamente vem à tona e é ponto de partida para uma série de novos problemas. 

Onde não deve economizar quando remodela uma casa: apostar no Isolamento é um óptimo investimento

O isolamento térmico e acústico são importantes para manter a casa confortável e eficiente em termos energéticos.  Materiais de isolamento de qualidade podem ajudar a reduzir os custos de aquecimento e arrefecimento e proporcionar um ambiente mais saudável e mais agradável para os moradores. 

NÃO DEVE ECONOMIZAR EM AUMENTAR A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DO IMÓVEL

Actualmente existem no mercado diversas formas de melhorar o isolamento dos imóveis. Este será sem dúvida, um dos melhores investimentos a fazer numa obra, pois a qualidade de vida de quem o habitar apenas poderá melhorar, quer do ponto de vista do conforto, como pela poupança e eficiência energética que se poderá obter.

Não poupe quando remodela: invista em janelas de qualidade

Janelas  de qualidade fazem toda a diferença no conforto térmico da casa. As janelas são fundamentais no isolamento do imóvel contra os elementos naturais, mas também contra o ruído. Este é um dos aspectos em que não deve mesmo economizar quando remodela um imóvel.

em que não deve economizar quando remodela uma casa e evitar os inconvenientes
Zurijeta at Canva Pro

Há que ter especial atenção à localização do imóvel e quando se encontra em zonas urbanas ou de grande circulação automóvel, na proximidade de estradas ou de vias férreas ou aeroportos. Nesses casos, um bom isolamento acústico proporcionado por janelas de qualidade, farão a diferença na qualidade do sono e de vida dos habitantes da casa. 

Não economize e garanta segurança, durabilidade, conforto e eficiência energética.

Em suma, não poupe nos materiais que garantam segurança, durabilidade, conforto e eficiência energética pois além de resultados mais satisfatórios e duradouros, estará a contribuir para aumentar o valor do seu imóvel. 

Se precisar de ajuda, contacte-nos e podemos ajudar a encontrar as melhores opções. E se já está em obras e tem muitas perguntas que não sabe responder ao empreiteiro, marque uma consultoria de obra e obtenha ajuda profissional.

Decoração de alojamento local: porque deve investir nela?

Porque deve investir na decoração do seu alojamento local?

decoração de alojamento local
Photo by Tan Danh from Pexels

Se tem uma propriedade para alojamento de curto prazo precisa de perceber porque deve investir na decoração do seu alojamento local.

Uma passagem pelas aplicações de arrendamento de curta duração, mostra-nos que esta é uma área onde existe uma enorme concorrência. O design de interiores é uma forma de fazer sobressair o seu imóvel da concorrência e dar-lhe vantagem sobre outros imóveis em aluguer na mesma região. Se procura formas de aumentar as suas receitas, investir em serviços de design de interiores pode ser exactamente o que precisa para trazer mais rendimentos ao seu imóvel.

Arrendamento de curto prazo

Os alugueres de curto prazo oferecem uma alternativa às opções tradicionais de arrendamento e de alojamento turístico, como os hotéis ou guesthouses. Cada vez mais a opção de quem viaja está entre ficar num hotel ou, especialmente para viagens de duração um pouco mais longa, num alojamento local ou airbnb. São, pois, uma óptima opção para quem disponha de imóveis e pretenda obter um rendimento extra.

Frequentemente são mais baratos do que os arrendamentos a longo prazo e dão-lhe a flexibilidade de poder alugar o seu imóvel quando não o está a usar – e ganhar dinheiro enquanto está parado, de férias, em viagem ou apenas porque não está a utilizar a casa.

Mas, num universo com tanta oferta, como ter reservas e rentabilidade?

A primeira impressão é a que fica

O primeiro contacto que os seus clientes terão com o imóvel será através das fotografias no site de compra. A qualidade das fotografias é importante, mas o aspecto da casa é ainda mais, inspirando os Clientes a quererem ficar nela e destacando-a da concorrência de outros imóveis na mesma região. Este é um caso para dizer que, realmente, a primeira impressão é a que fica. E a opção será sempre por aquela casa que melhor impressão causar, aquela que for mais apelativa.

decoração de alojamento local
Photo by julie aagaard on Pexels

Estar como em casa…

A decoração de interiores não é apenas uma questão de tornar as coisas bonitas,  mas também se trata de criar um ambiente que faça as pessoas sentirem-se em casa. Quanto mais acolhedor for o seu espaço, mais provável é que as pessoas queiram alugá-lo novamente – e novamente – o que significa mais dinheiro para si! E esse aspecto acolhedor e agradável deverá ser visível nas fotografias.

A opção por um alojamento local, tem também muitas vezes que ver com a necessidade de o hóspede se sentir “em casa”, podendo usufruir da comodidade de estar num espaço com liberdade e privacidade, como se estivesse em sua casa.

Faça a sua casa parecer agradável: Não há como negar que uma casa bem decorada terá melhor aspecto do que uma casa vazia, escura, com ar degradado ou descuidado. E quando as pessoas procuram um lugar agradável e confortável para ficar enquanto visitam a cidade ou em férias com a família, será mais provável que escolham a sua casa em vez de outra, se acharem que parece agradável o suficiente. 

decoração de alojamento local
Photo by RODNAE Productions on Pexels

Mais reservas, mais e melhores testemunhos

Atendendo ao fenómeno crescente de procura por este tipo de alojamento, as propriedades de alojamento temporário tornaram-se uma opção de investimento popular nos últimos anos. Mas o que pode não saber é o quão importante pode ser investir em design de interiores para o sucesso do seu imóvel de aluguer. Uma casa convidativa torna o aluguer da sua propriedade mais fácil e mais rentável, porque proporciona aos seus inquilinos uma experiência que eles vão querer voltar a visitar repetidamente. Portanto, e vai investir neste tipo de negócio, é importante certificar-se de que o seu imóvel está pronto para as exigências dos arrendatários – e uma forma de o fazer é com a decoração de interiores e o recurso a um profissional.

MAIS RENTABILIDADE

Propriedades de aluguer a curto prazo que são mobiladas com bom design interior são mais susceptíveis de reservar mais frequentemente.

Adopte um estilo de decoração que se adapte ao ambiente, à região e ao tipo de imóvel , sem descurar a qualidade dos materiais a utilizar. Lembre-se que quem vai de férias para algum lugar quer voltar de lá com boas memórias, descansado e feliz. A sua atenção deve centrar-se em proporcionar o maior conforto e comodidade e tornar a estadia na sua casa numa experiência agradável e a repetir. 

O design de interiores pode fazer com que o seu espaço se pareça com o que as pessoas vêem nas redes sociais e nos programas de televisão e desejem alojar-se nele. Torne o seu espaço “instagramavél” pois as partilhas atrairão outros clientes, mas tenha atenção que nem sempre o que fica bem na câmara é o melhor para viver. Procure o equilibrio entre tais factores. Desenhar a sua propriedade com um profissional irá ajudá-lo a tirar melhores fotografias e proporcionar aos seus convidados uma experiência mais confortável.

Materiais de qualidade na decoração do seu alojamento local

Apostar em materiais de qualidade poderá levá-lo a precisar de fazer reposições com menos frequência e como tal potenciar o retorno do seu investimento. Materiais sem qualidade requerem substituição e manutenção mais frequente e isso representam custos que reduzem os seus ganhos.

Na decoração do seu alojamento local, aposte em materiais específicos para fins de hotelaria e restauração, sempre que se justifique. Tais materiais são concebidos para utilização intensiva e duradoira. Embora possam representar um investimento inicial mais elevado, a longo prazo irão revelar-se mais rentáveis pela durabilidade, menor necessidade de reposição e manutenção.

DIFERENCIE-SE DA CONCORRENCIA

Propriedades de aluguer a curto prazo que são mobiladas com bom design interior são mais susceptíveis de reservar mais frequentemente porque é indiscutível que design de interiores é um dos principais factores que os hóspedes de aluguer de curta duração consideram quando optam por ficar na sua propriedade.

Um bom design de interiores poderá também, pela diferenciação na qualidade do que oferece face à concorrência, abrir a possibilidade de cobrar um valor mais alto pela estadia. A propriedade torna-se mais atractiva e portanto gera mais reservas e melhores testemunhos, logo uma rentabilidade maior.  Em geral as pessoas estão mais dispostas a pagar mais para se hospedarem num alojamento que não só é mais bonito, como é mais agradável.

Fazer a decoração do seu alojamento local pode ser um projecto bastante divertido e agradável, mas também pode ser bastante desafiante. Portanto, não hesite em pedir ajuda a um profissional e para isso pode contar connosco. Contacte-nos para apenas uma consulta, uma consultoria completa ou deixe o seu projecto nas nossas mãos. Deixe-nos uma mensagem aqui ou envie um email para info@nkantus.com

Como escolher o material da bancada de cozinha?

Uma das peças mais importantes numa cozinha é o tampo da sua bancada e uma das escolhas mais importantes a ser feita quando se está a  remodelar ou a construir uma cozinha é precisamente a escolha do material da bancada da cozinha. Neste artigo vamos falar sobre aspectos que deve ter em conta para decidir qual o melhor material para a bancada da cozinha, como a durabilidade, o custo, a resistência ao calor e a nódoas, a manutenção e o estilo de vida.

escolher o material da bancada de cozinha
Photo by Cottonbro in Pexels

ESCOLHER O MATERIAL DA BANCADA DE COZINHA: O QUE DEVE TER EM CONTA?

Mais importante do que a estética, a bancada de qualquer cozinha deve ser fácil de higienizar e é recomendável que seja num material que não potencie a contaminação dos alimentos. Materiais porosos, rugosos ou que absorvam líquidos não são por isso recomendados.  

A DURABILIDADE E RESISTENCIA DOS MATERIAIS

Tradicionalmente as bancadas de cozinha são feitas em pedra natural como o mármore ou o granito. Todavia, hoje o mercado oferece uma série de outras soluções, em alguns casos mais económicas, mais versáteis e até personalizáveis. 

O material a utilizar deve ser durável e resistente, daí que a utilização do mármore e granito estejam na primeira linha de escolhas. Porém, a pedra natural é um material “vivo”, macio e poroso, que reage a abrasão, também a determinados produtos (sendo um produto de origem calcária reage a materiais ácidos como o vinagre ou o limão), pode manchar-se com substancias como o vinho ou alguns produtos de limpeza e tende a perder o brilho com o decorrer dos anos. No entanto, o seu desgaste pode até revestir algum charme a conferir um ar de vivência humana ao espaço. Sendo indiscutível a sua durabilidade, o mesmo não se pode dizer do seu aspecto.

Actualmente encontramos soluções que muito se assemelham à pedra natural, não o sendo efectivamente já que são produzidos industrialmente e contenham outras substancias na sua composição. É o caso do silestone e do dekton que são produzidos pela Cosentino

QUARTZO E PEDRA ACRÍLICA

O silestone é composto por 94% de quartzo sendo o restante composto por materiais como resinas que permitem a aglomeração dos materiais.  Na sua composição levam ainda vidro reciclado. Estes são muito resistentes e duráveis, com superficies extremamente duras e portanto, não porosas, muito resistentes a nódoas, embora se devam evitar os produtos abrasivos. Mantém o seu aspecto original por muito tempo, desde que devidamente mantidos. 

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Não podemos deixar de referir ainda a pedra acrícila – corion – que como diz o nome é um composto de polímeros plásticos/acrílicos e pedra natural. Esta combinação dá origem a um material muito resistente e nada poroso, com a vantagem de ser flexivel e moldável num infindável número de formatos e tamanhos. 

Por fim, as bancadas de madeira maciça que estão novamente muito em moda. A madeira é um material muito versátil e que se adapta bem a quase todos os espaço, sendo que na cozinha transmite uma sensação de aconchego e conforto. É muito durável mas exige bastantes cuidados para ter uma durabilidade longa. quando utilizada para bancada deve optar-se por madeiras mais rijas como a nogueira ou o carvalho com um bom tratamento de impermeabilização.

QUAL O SEU ORÇAMENTO?

Na escolha do material para a bancada de  cozinha deverá olhar para o seu orçamento e saber que uma boa percentagem do mesmo se destinará, provávelmente, ao tampo ou bancada de cozinha. Em particular se tiver uma área relevante de tampo a aplicar. Sobre o que deve ter em conta quando pensa remodelar a sua cozinha, lembramos este nosso post sobre como preparar a remodelação da sua cozinha.

Dos materais que referimos acima o mais económico será, em princípio, a madeira. É fácil de obter e encontram-se em diversas cores e opções. A madeira pelas suas características confere um ar mais quente aos espaços, podendo ser uma opção bastante económica.

As pedras naturais como o mármore e o granito vêm a seguir em termos de valores, sendo superadas pelos compostos de pedra, silestone e dekton – os quais, especialmente este último, não são tão económicos. 

O corian estará a meio caminho entre uns e outros no que toca a valores por metro. 

RESISTÊNCIA AO CALOR E RISCOS

Muito relevante para escolher o material para uma bancada de cozinha é a resistência ao calor, já que na cozinha há o manuseamento de panelas e tabuleiros quentes. A resistência dos materiais ao calor é um factor importante a ter em conta. 

Photo by Simona Sergi on Unsplash

Enquanto o mármore e o granito não são resistentes a produtos abrasivos ou corrosivos, são extremamennte resistentes ao calor, não havendo risco de quebra se pousada uma panela quente sobre eles. O mesmo já não se poderá dizer dos restante materiais. É aconselhável utilizar sempre uma base ou protecção entre a panela e a superficie, já que a mesma poderá ficar definitivamente marcada com o formato do fundo da panela. 

No caso da pedra acrílica o risco é ainda maior, já que estamos perante uma superficie plástica. Todavia, neste caso, a reparação é também ela relativamente fácil, se feita por profissionais.

MANUTENÇÃO E LIMPEZA

A limpeza correcta das bancadas é fundamental numa cozinha, evitando a contaminação por bactérias e micro-organismos, os maus odores e a deterioração dos materiais. 

Bancadas de mármore e granito devem ser limpas com materiais não abrasivos, já que estes podem potencialmente deixar manchas irreversíveis. O polimento destes tampos é recomendável periódicamente mas para melhores resultados deverá ser levada a cabo por profissionais. Este tipo de bancada requer, no entannto, cuidado com as bordas e cantos que podem partir-se. 

O silestone e o dekton também devem ser limpos com materiais não abrasivos, não havendo risco de manchas e nódoas com tanta facilidade como na pedra natural. É recomendável saber junto do fornecedor que produtos recomendam.

A madeira exige bastante cuidado, quer por se se tratar de um material poroso e absorvente e como tal existe o risco de acumulação de bactérias e germes, quer porque o manuseio de objectos cortantes pode causar danos difíceis ou irreparáveis. A impermeabilização e polimento devem ainda ser efectuados com produtos não tóxicos, pelo risco que representam para a saúde humana. 

O corian ou pedra acrílica é de fácil limpeza, mas requer igualmente cuidados na seleção de produtos que possam causar nódoas ou riscos. Na utilização diária deverá também prestar atenção a produtos como a maquilhagem, vinho, tintas infantis e outras que poderão manchar. 

O SEU ESTILO DE COZINHA E DE VIDA NA ESCOLHA DO MATERIAL DA BANCADA DE COZINHA

Tenha em conta ao escolher o material da bancada de cozinha o tipo de armário e eletrodomésticos que vai aplicar e tente conseguir uma conjugação harmoniosa de materiais. Promova o contraste entre materiais mais frios e quentes e na escolha da bancada não deixe de ter em consideração o pavimento da cozinha. Lembre-se que são duas áreas amplas e visualmente muito impactantes, sendo que devem estar em harmonia uma com a outra.  

O seu estilo de vida também é extremamente relevante: se é uma família grande que faz muitas refeições em casa, opte por materiais resistentes e de fácil manutenção. Pode compensar sacrificar um pouco o orçamento em favor da durabilidade. Se pelo contrário a sua cozinha tem uma utilização moderada ou reduzida, um tampo em madeira pode ser uma boa opção. Se é uma pessoa ocupada e com pouco tempo, opte por materiais de limpeza fácil. 

As bancadas são uma grande parte do design da cozinha e devem ser escolhidas cuidadosamente. Se esta a pensar em renovar a sua cozinha ou está a fazer uma nova, não fique “nas mãos” do empreiteiro e faça uma consultoria de materiais connosco, vamos ajudá-lo a escolher o material da bancada de cozinha. As nossas consultorias começam sempre com uma sessão gratuita. 

Se precisar de ajuda, não deixe de nos enviar uma mensagem.